Reunião na Direção Geral de Educação

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No dia 24 de Outubro a APROCES foi recebida pelo Exmo. Diretor Geral de Educação, Dr. José Vítor Pedroso.

Após a identificação dos objetivos da nossa associação, manifestamos o nosso interesse em constituirmo-nos como parceiro institucional da Direção Geral de Educação, de modo a cooperarmos no sentido da criação de medidas que visam a melhoria da qualidade dos processos e dos resultados do ensino e da aprendizagem. Referimos, igualmente, que pretendemos retomar os pareceres relativamente aos Exames Nacionais que, como se sabe, hoje se restringem apenas à disciplina de Economia A.

Com efeito, a APROCES, enquanto associação de professores representativa das áreas económico-sociais, considera que pode desenvolver um papel fundamental na criação de cidadãos mais esclarecidos, responsáveis e conscientes dos seus direitos e deveres, dada a sua importância no desenvolvimento de cidadãos ativos e participativos na comunidade.

O senhor Diretor Geral da Educação informou-nos do trabalho que já havia sido desenvolvido no âmbito da autonomia e da flexibilização curricular, na sequência da definição do Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, tendo-nos informado que, embora os programas sejam os originais (isto é, os mesmos), o que se pretende com as aprendizagens essenciais é a definição dos conteúdos que são efetivamente essenciais. Assim, os conteúdos considerados não essenciais serão apenas trabalhados de acordo com as condições das turmas ou o contexto local. Essas aprendizagens essenciais estão, por isso, a ser “pilotadas” nos inícios de ciclo (1º, 5º, 7º e 10ºs anos de escolaridade).

Nessa medida foi-nos solicitada o nosso parecer sobre as Aprendizagens Essenciais referentes às nossas áreas curriculares: Economia A, Sociologia, Economia C, Direito e Ciência Política.

Por último, informamos que foi pedida uma audiência ao Sr. Ministro da Educação para nos apresentarmos institucionalmente e partilharmos os nossos pontos de colaboração na definição de uma política sócio educativa inclusiva, da importância da Literacia Financeira (que é abordada levemente na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento) e da sua inclusão nos Testes PISA, assim como a importância da criação de uma nova área curricular que permita a todos os alunos, independentemente da sua área de formação no ensino secundário, ter algumas noções económicas fundamentais necessárias à vida social de qualquer cidadão.

A Direção,