2ª Reunião na Secretaria de Estado da Educação (10 de abril de 2018)

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No dia 10 de abril o Exmo Sr. Secretário de Estado da Educação, Dr. João Costa, reuniu com a APROCES.

Depois de apresentarmos os nossos agradecimentos por nos disponibilizar a sua atenção, demos conhecimento do documento intitulado “Em prol do desenvolvimento efetivo nos alunos de competências económico-sociais, promotoras de um cidadão consciente e responsável no exercício pleno de uma cidadania ativa”, que havíamos apresentado no passado dia 9 de janeiro ao seu Chefe de Gabinete, Dr. Jorge Morais.

Passámos, de seguida, à apresentação da nossa proposta enviada dia 19 de janeiro por e-mail, que considera urgente a criação de disciplina no ensino básico que promova competências económico-financeiras essenciais aos desafios do século XXI. Com efeito, consideramos que se trata de uma grave lacuna os alunos completarem os 12 anos de escolaridade sem que a escola lhes proporcione a aquisição de competências no âmbito da Educação Financeira e da Economia e Sociedade.

Sabendo que a realidade portuguesa se carateriza por as famílias portuguesas serem das mais sobre endividadas da União europeia e a população apresentar elevados (e graves) níveis de iliteracia financeira torna-se urgente proporcionar-lhes essas competências,pois entendemos que a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento apenas faz uma muito ligeira abordagens no tema “Literacia Financeira e Educação para o Consumo”. Dois ou três tempos letivos são manifestamente insuficientes. E é já no próximo ano que os alunos portugueses irão participar nos testes PISA na área da literacia financeira.

Referimos ainda que não é apenas a falta de Educação Financeira, mas também a um nível mais abrangente, a verdadeira importância da Economia para o mundo global e digital em que hoje vivemos para que, assim, os alunos possam completar o 12º ano com competências a nível da sociedade que os rodeia.

Manifestámos a nossa disponibilidade para, em conjunto com outras associações e entidades, promovermos a necessária interdisciplinaridade para que os alunos encarem as áreas disciplinares de uma forma diferente, onde o conhecimento é um só, tal como a realidade, embora abordado de diferentes prismas.